Taxa de transplantes de córnea sobe 303% em janeiro, em Pernambuco
Postado em 02/03/2012 às 10:53
No último mês de janeiro, Pernambuco realizou 113 transplantes de córnea, o que representa um recorde histórico no estado. De acordo com a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), no mesmo período do ano passado, 29 pacientes foram beneficiados com o procedimento, o que representou um aumento de 303%.
“Nós estamos muito satisfeitos, pois a Central de Transplante nunca tinha atingido um número como esse, que é um recorde histórico. Nós atribuímos isso ao aumento do número de doações de tecidos, às comissões intra-hospitalares de transplantes e às organizações de procura de órgãos de Pernambuco. Além disso, é importante citar a nobreza das famílias”, diz a coordenadora da CT-PE, Zilda Cavalcanti.
O analista financeiro Rodolfo Monteiro, 23 anos, passou pouco tempo na fila. “No ano passado, eu fiz um exame para a troca da lente dos óculos e descobri que havia algo errado na córnea do olho esquerdo. Entrei na fila e passei apenas um mês esperando. Agora eu estou precisando para o olho direito, onde o problema está avançando. Me inscrevi e estou aguardando. Sou o quarto da fila e, segundo o hospital, a previsão é de que em maio eu faça o transplante”, diz Rodolfo.
No Estado, nove serviços são habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes de córnea, tendo como centros de referência a Fundação Altino Ventura e o Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip), ambos no Recife.
Mesmo com os avanços no número de transplantes, a fila de espera por uma córnea ainda é grande, com 1.225 pacientes. Além disso, ainda há espera por rim (1.877 pessoas na lista), fígado (160), rim/ pâncreas (05) e coração (05).
“Nós estamos muito satisfeitos, pois a Central de Transplante nunca tinha atingido um número como esse, que é um recorde histórico. Nós atribuímos isso ao aumento do número de doações de tecidos, às comissões intra-hospitalares de transplantes e às organizações de procura de órgãos de Pernambuco. Além disso, é importante citar a nobreza das famílias”, diz a coordenadora da CT-PE, Zilda Cavalcanti.
O analista financeiro Rodolfo Monteiro, 23 anos, passou pouco tempo na fila. “No ano passado, eu fiz um exame para a troca da lente dos óculos e descobri que havia algo errado na córnea do olho esquerdo. Entrei na fila e passei apenas um mês esperando. Agora eu estou precisando para o olho direito, onde o problema está avançando. Me inscrevi e estou aguardando. Sou o quarto da fila e, segundo o hospital, a previsão é de que em maio eu faça o transplante”, diz Rodolfo.
No Estado, nove serviços são habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes de córnea, tendo como centros de referência a Fundação Altino Ventura e o Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip), ambos no Recife.
Mesmo com os avanços no número de transplantes, a fila de espera por uma córnea ainda é grande, com 1.225 pacientes. Além disso, ainda há espera por rim (1.877 pessoas na lista), fígado (160), rim/ pâncreas (05) e coração (05).
"No estado, as pessoas passam cerca de seis a oito meses para conseguir um transplante de córnea. O Brasil está crescendo e Pernambuco tem acompanhado esse ritmo. Mesmo assim, pouca gente tem percebido isso. A doação de córnea é mais fácil que as outras, mas a família fica mais perturbada com o enterro e não pensa na doação”, diz a gerente de captação de órgãos e tecidos da CT-PE, Diana Cabral.
Doação
Para que o órgão seja doado, o interessado deve informar a família sobre sua intenção de doar. Além disso, ela não pode apresentar doenças contagiosas (como hepatite e aids), câncer com metástase, leucemia e ou ter sido usuário de drogas. No caso de morte encefálica (quando o cérebro paralisa suas funções, mas o coração permanece batendo), os parentes do paciente devem procurar o médico responsável para assinar um termo de doação. Em seguida, a Central encaminhará o órgão (ou os órgãos) para um receptor compatível. A decisão deve ser rápida, para que o transplante seja bem-sucedido. Após o procedimento, o corpo do doador não fica mutilado.
Para que o órgão seja doado, o interessado deve informar a família sobre sua intenção de doar. Além disso, ela não pode apresentar doenças contagiosas (como hepatite e aids), câncer com metástase, leucemia e ou ter sido usuário de drogas. No caso de morte encefálica (quando o cérebro paralisa suas funções, mas o coração permanece batendo), os parentes do paciente devem procurar o médico responsável para assinar um termo de doação. Em seguida, a Central encaminhará o órgão (ou os órgãos) para um receptor compatível. A decisão deve ser rápida, para que o transplante seja bem-sucedido. Após o procedimento, o corpo do doador não fica mutilado.
Outras informações sobre transplantes podem ser obtidas pelo telefone 0800-281-2185.
G1 PE
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