sábado, 21 de janeiro de 2012


Governo federal amplia monitoramento da qualidade dos vegetais

A safra 2011/2012 terá 23 produtos monitorados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) dentro do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal). Conforme o governo, o número está sendo ampliado para atender a exigências do mercado interno e dos importadores, como a União Europeia.

No próximo período aproximadamente 280 substâncias serão estudadas, por meio da coleta de mais de duas mil amostras de vegetais em todo o país. Entre as substâncias monitoradas estão os resíduos de agrotóxicos e os contaminantes, substâncias que podem ser prejudiciais aos consumidores, como toxinas produzidas por fungos e micro-organismos.

Abacaxi, alface, amendoim, arroz, banana, batata, café, castanha-do-brasil, feijão, laranja, limão, maçã, mamão, manga, melão, milho, morango, pimenta-do-reino, pimentão, soja, tomate, trigo e uva são as culturas monitoradas no atual ano-safra.

Os últimos resultados, divulgados em novembro de 2011, referentes ao ano-safra 2010/2011, demonstraram que as culturas de arroz, batata, café, feijão e tomate apresentaram resultados 100% satisfatórios. O monitoramento também mostrou alto índice de conformidade em maçãs (99,13%), mamão (97,57%) e milho (96,15%). Banana, limão, manga, melão e uva, ficaram acima de 90% de conformidade. No caso dos grãos, a análise também monitora a substância aflatoxina, toxina produzida por fungos e favorecida pelo excesso de umidade. Arroz, feijão e milho não tiveram amostras fora do padrão.

O Plano Nacional de Controle teve início em 2009 e também prevê a orientação dos agricultores que comercializam vegetais com índices de substâncias nocivas acima dos limites estabelecidos ou não autorizadas para a cultura. O produtor ou beneficiador que infringe as normas recebe uma equipe de fiscais que verifica a aplicação das Boas Práticas Agrícolas (BPAs) ou as Boas Práticas de Fabricação (BPFs). Além das campanhas educativas, os profissionais podem aplicar sanções aos infratores para evitar novas ocorrências.



Do Ministério da Agricultura

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